sexta-feira, 8 de março de 2013
XXIII - A vida obscura do Salvador
De 3 (data em que deve ter ocorrido a ida do Salvador ao templo) a 27 desta Era (quando iniciou seu ministério) ou seja por cerca de 1/4 de século viveu Nosso Senhor obscuramente no recondito do lar.
Como todos os meninos hebreus ele deve ter frequentado uma yeshiva ou escola adjunta a sinagoga de sua Vila. E ali aprendeu as primeiras letras tornando-se capaz de ler as antigas profecias e vaticinios que anunciavam sua própria vinda.
Alguns supõe que também ele tenha vivido entre os essênios e sido educado por eles.
Certamente Jesus era do tipo observador.
Pois observava como sua mãe remendava as roupas velhas, como acondicionava o vinho nos odres adequados, como fazia levedar a massa do pão, como punha a luz sobre o alqueire, etc o que acabou servindo como materia para suas lições...
Da mesma forma acompanhava Maria SSma aos arredores da aldeia onde podia notar a semente sendo lançada, as ervas daninhas crescendo de par com o trigo, a mostarda se desenvolvendo, os vinhedos sendo podados, etc
Entrementes brincava com seus amigos, corria e distraia-se como qualquer criança normal. E caia, e esfolava-se e experimentava a dor. A mesma dor que deveriam vizita-lo pela derradeira vez no alto do Gólgota.
Aos sábados devia ir com seus pais assistir as cerimônias e leituras oficiadas na sinagoga local, e pela tarde ir a residência de algum vizinho enfermo ou necessitado, buscando prestar algum auxilio.
Adolescente aprendeu Jesus uma profissão, segundo o costume do tempo a mesma exercida por seu pai: a de fabricante de móveis e peças de madeira.
E mais duma vez encontrou-se ele com a dor, ao ocasionalmente ferir algum dedo...
E ali habituou-se as batidas do instrumento com que haveria de ser supliciado. E a manejar os pregos que um dia haveriam de trespassar seus membros de carne.
Certo dia José seu pai veio a desfalecer e a fechar seus olhos para sempre. Foi o primeiro encontro de Jesus com a irmã morte... a qual segundo os apócrifos teria pedido permissão ao Salvador para recolher o espírito do santo patriarca.
Mais tarde ela haveria de retirar o espírito do próprio autor da vida... o qual três dias depois seria recobrado. Por aquele que esmagou a morte com a morte para comunicar-nos a vida eterna...
Desde então restaram apenas ele e sua mãe, sua mãe e ele.
E com que carinho ela não cuidava de suas roupas e preparava suas refeições.
Embora soubesse que estava destinada a perde-lo.
E de fato, dia raiou em que ele partiu com o objetivo de cumprir sua missão.
A missão de educar o gênero humano e de conduzi-lo a um nivel mais elevado.
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