O verbo se fez carne...

O verbo se fez carne...

A mãe do Verbo Encarnado

A mãe do Verbo Encarnado

A consciência histórica do Cristianismo

A consciência histórica do Cristianismo

quarta-feira, 6 de março de 2013

XX - Objeção II - dos incrédulos: Quantas encarnações seriam necessárias???

Objeção doutra monta, e por assim dizer tanto mais matreira é lançada pelos incrédulos desde o décimo sétimo século.

Alegam eles que muito provavelmente existem multidões de mundos habitados só neste nossos universo material.

O que damos por certo diante do número assombroso de estrelas e de planetas que vagam em torno delas como o nosso.

Nem faria qualquer sentido que o Supremo Ser tivesse depositado sementes numa só melancia havendo tantas...

Podemos até duvidar que este nosso mundo tenha sido vizitado por OVNIS ou seres inteligentes procedentes do espaço sideral. Podemos questionar os relatos em torno do ET de varginha e outros tantos ' causos muito mal contados...

Mas não podemos objetar que outros mundos sejam habitados, porque não podemos objetar as matemáticas, as estatísticas, as probabilidades... Nem podemos duvidar de que inumeros habitantes doutros mundos tenham já atingido o estado racional ou atingido estados ainda mais elevados do que o atingido ora por nós.

Diante disto insinuam nossos adversários que o Mestre amado deveria encarnar-se bilhões de vezes em cada um destes mundos.

No entanto esta objeção que tem impressionado a tantos prima justamente pela boçalidade ou pela inanidade!!!

Tantos quantos fazem alarde a respeito dela, esquecem-se dum pequeno detalhe: que o mistério da Encarnação corresponde a um objetivo bem definido>  a supressão do mal.

Não veio o Supremo Ser vizitar este grão de pó como um turista ou seja para conhece-lo e distrair-se; mas para emancipar moralmente seus habitantes face ao fenômeno do pecado.

Portanto só poderiamos cogitar na necessidade de Encarnações divinas noutros mundos, caso cogitassemos igualmente que o fenômeno do pecado fez sua aparição em tais mundos.

O que no entanto jamais passaria de cogitação uma vez que o pecado bem poderia jamais ter se manifestado em tais mundos...

Neste sentido o próprio Mestre parece querer lançar alguma luz a respeito do assunto ao relatar a parabola da ovelha perdida, segundo a qual o pastor fiel, deixando o rebanho, foi buscar o animal que se extraviara.

Parece haver aqui uma sutil alusão aos demais mundos - as ovelhas fiéis que permaneceram no aprisco da lei universal do amor - e ao nosso mundo, ou seja, a ovelha que se perdeu...

Então somos levados a crer que o mal e o pecado manifestaram-se apenas neste nosso mundo, e, consequentemente, que o Mestre teve de encarnar-se apenas uma vez aqui neste mundo. Seguindo os demais mundos um caminho evolutivo diferente do nosso, e, quiça mais acelerado.

Como o pecado não despontou em tais mundos, eles não mereceram 'A graça dum tão grande Redentor' e assim o mistério não teve de ser reproduzir milhões ou bilhões de vezes. Porque o pecado foi ato livre, fruto duma escolha, e não um ato necessário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário