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A consciência histórica do Cristianismo

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Evangelho e ética...

Vencidas as objeções de ordem interna ou lógica que dizem respeito aos nossos Evangelhos e a narrativa da vida de Nosso abençoado Mestre e Salvador, depara-mo-nos logo com outro tipo de objeções - quiça mais dificeis de serem elucidadas - que dizem respeito a ética ou a esfera dos principios e valores.

Como sendo a mais comprometedora assoma a do 'inferno' ou das penas eternas, atribuidas dogmaticamente pela igreja romana e pelas seitas protestantes a Nosso Senhor Jesus Cristo. Por hora basta dizer:

  • Que já escrevemos bastante a respeito desta falsa e perniciosa doutrina, no blog Vida Cristã e no blog O protesto
  • Que nós mesmos recusariamos a abraçar e a professar o Cristianismo caso esta doutrina nos fosse imposta. Eis porque somos Católicos Ortodoxos ou porque seriam Católicos Anglicanos, mas jamais papistas e muito menos protestantes.
  • Que esta doutrina confusionista deve-se as traduções barbarizadas feitas pela igreja romana durante a Idade Média e que só foi canonizada no século XIV.
  • Que a leitura dos originais gregos do Evangelho (A questão já abordada por nós do 'Aionios Kolasin' X 'Aidios Timoria' e 'Aidialeptos aerigmos') e o conhecimento da tradição primitiva da Igreja, basta para lançar por terra semelhante crenças.
Mais adiante, no decurso desta História, quando chegarmos a questão origenista da apokatastase, discutiremos detalhadamente esta questão e lançaremos por terra todos os argumentos e preconceitos dos infernistas.


A segunda questão diz respeito aos porcos que se lançaram do despenhadeiro após uma espécie de exorcismo.

Antes no entanto devemos analisar o significado do próprio exorcismo no Evangelho.

Este problema leva-nos a uma quarta questão: a da tentação de Jesus e seu significado.

No decurso desta História haveremos de analisar também a construção do personagem Diabo e seu significado.

A partir daí talvez possamos compreender alguma coisa a respeito daquilo que se sucedeu com os pobres animais.

Convem abordar de passagem os textos em que Jesus exige para sí uma espécie de amor superior aquele que tributamos a nossos progenitores e os textos em que Jesus, com grande escândalo, condena o acumulo de riquezas e bens materiais.

A oitava questão diz respeito a figueira que Jesus Cristo fez secar com o intuito de instruir os apóstolos.

Na nona questão examinaremos as razões porque o divino Mestre não adotou para si mesmo o regime de vida vegetariano.

Na décima e derradeira questão examinaremos se ao menos alguma vez Jesus foi grosseiro para com sua Santa Mãe como supõe alguns demiolados.

Após encerrarmos o exame destas questões analisaremos o terceiro tipo ou categoria, ou seja, das questões de ordem teológica; mormente relacionadas com a Natureza divina.

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