
Nikaia -
Trezentos e dezoito Bispos sob a presidência do decano Oséias de Córdova, no ano de 325, perante Constantino César.
Foi proclamada oficialmente perante o Imperador romano a Divindade do Filho ou a Unidade de Natureza entre o Pai e o Filho e anatematizada a heresia ariana.
Constantinopla I -
Congregado em 381 na capital do Império.
Proclamou oficialmente a divindade do Espírito Santo ou sua Unidade de Natureza com o Pai e o Filho na Santa Trindade e anatematizou os pneumatomacos seguidores de Macedônio.
Éfeso -
Congregado na grande metrópole da Ásia menor em 431 sob a presidência de Cirilo de Alexandria.
Afirmou o termo 'mãe de Deus' como perfeitamente ortodoxo e condenou os exageros de alguns seguidores de Nestor.
Kalkedon -
Congregado nesta cidade em 451 expressou a única personalidade de Cristo em duas naturezas inconfundiveis: a Divina: gerada pelo Pai somente na eternidade e a humana: gerada no tempo pela Virgem bendita no Espírito Santo e condenou os monofisitas e aftardocetas.
Constantinopla II -
Congregado em 553 por Justiniano, já sob o influxo do monofisitismo, com o objetivo de desacreditar Kalkedon.
Trata-se dum concilio problemático: É certo que a condenação dos três capítulos não foi válida enquanto atingia o concílio anterior e mais certo ainda que não abordou o origenismo.
Entretanto seu decreto sobre a perfeita unidade de vontade entre as Pessoas da Santa Trindade expressa a fé imutável da Igreja: "Toda a economia divina é obra comum das três pessoas divinas. Pois da mesma forma que a Trindade não tem senão uma única e mesma natureza, assim também, não tem senão uma única e mesma operação" (DS 421).
Constantinopla III -
Congregado nesta cidade em 681.
Expressou a fé da Igreja nas duas vontades de Cristo e condenou a heresia monotelita ensinada por Sérgio de Constantinopla.
Também o papa romano Honório foi citado e incriminado pelos padres como herético.
Nikaia II -
Congregado em 787 expressou a crença da Igreja sobre a confecção e veneração de imagens religiosas, condenando o inconoclasmo importado do Islan e do judaismo.
Este concílio é o que se comemora todos os anos na festa da Ortodoxia, porque diz respeito a verdadeira Encarnação de Cristo, fundamento e aliçerce de nossa fé.
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