
Embora pessoalmente favoravel ao Filioque como simples opinião ou teologumene S Leão III apressou-se logo em escrever ao Imperador nestes termos:
"AS SANTAS TREVAS COM QUE CRISTO JESUS ENVOLVEU ESTE MISTÉRIO - da processão do Espírito Santo - IMPENETRÁVEL SÃO MUITO DENSAS PARA QUE POSSAMOS NÓS DISSIPA-LAS, DEVEMOS NOS ATER APENAS E TÃO SOMENTE AS COISAS CLARAS E PAUPÁVEIS - os artigos de fé ou dogmas constituintes de divina revelação - E NÃO NOS PRECIPITAR NOS ABISMOS DAS TEOLOGIAS VÃS DONDE O ESPÍRITO HUMANO JAMAIS PODERIA SAIR."
E diante de palavras tão profundas e sábias os latinos ainda ousam afirmar a canonicidade do Filioque!!!
12 - Pouco depois o mesmo Papa romano mandou fazer dois escudos de prata com o símbolo neles gravado para suspende-los sobre a porta principal da Basílica de S Pedro e neles não havia sinal de Filioque... Tais escudos foram roubados pouco tempo depois pelos piratas sarracenos, entretanto a eles se referem S Pedro Damião, admitindo que 'É um poderoso argumento a favor dos gregos.' e o Patriarca Yhoanes Veccus.
13 - Entretanto como o que um Papa romano afirma outro nega, o que um ensina outro corrige, o que um dogmatiza outro anatematiza:
Em 1014 que, pela primeira vez o Símbolo alterado foi empregado em uma cerimônia com a sanção do papa.
Neste ano, a Bento VIII aderiu ao pedido de Henrique II e a partícula foi canonizada. Fleury sustenta que foi nessa ocasião que os referidos escudos de prata de S Leão III foram removidos e derretidos.
Excusou-se porém o dito papa dizendo a Bernardo o Abade de Richenau - que acompanhava o imperador - que pouco se lhe dava o texto do símbolo - que cada qual interpretava a sua maneira - uma vez que a sabedoria divina jamais poderia ser exprimida por meio de palavras. (depois Fogazzaro e Tyrrel é que levam a fama de modernistas!)
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