O verbo se fez carne...

O verbo se fez carne...

A mãe do Verbo Encarnado

A mãe do Verbo Encarnado

A consciência histórica do Cristianismo

A consciência histórica do Cristianismo

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Tratado II - Das crenças da Igreja - Vindicação.








Quando recitamos o símbolo de fé, dizemos: Creio na Igreja, Una, Santa, Católica e apostólica.

Entretando alguns daqueles que afirmam crer na Igreja: Una, Santa, Católica e Apostólica, parece que não creem tanto ou que não creem de forma alguma...

Pois a Igreja afirma que os sacramentos ou ordenanças são sete... e eles dizem: cinco, quatro, duas...

A Igreja diz que o Logos enche os dons eucarísticos... e eles dizem que ali há apenas pão.

A Igreja crê que a Virgem Mãe de Deus não teve outro filho além de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo... e eles que ela poz no mundo uma multidão de filhos...

Afirmam pertencer a Igreja de Cristo e de fato frequentam-na regularmente, entretanto a fé da igreja e o amor pela Igreja não esta neles.

Estão com seus corpos no santuário, mas seus corações estão com os sectários nas seitas...

Caso fossem protestantes estariam justificados, entretanto muitas dessas pessoas ousam afirmar que são ortodoxas!

Querem crer como protestantes e frequentar a Igreja Católica. Desejam frequentar a igreja Católica e negar como os protestantes...

Almejam negar como protestantes sem ser protestantes e frequentar a ortodoxia sem professa-la...

Dir-se-ia que tais pessoas perderam o juizo, entretanto seu número cresce a cada dia e tal crescimento precisa ser detido.

É necessário que cada pessoa examine seriamente a questão religiosa, que se decida a respeito de que instituição abraçar e que seja fiel a sua decisão... isto se chama coerência.

Querer estar de corpo presente na Igreja e assistir seus ofícios e desejar crer como os sectários é a suprema incoerência e absurdo patente.

A Igreja, seus templos e seus ofícios existem para os filhos de Igreja que se lhe submetem docilmente e com toda a reverência. Quem não esta disposto a fazer esse ato de humildade e a crer como ela cre, quem deseja crer com reservas ou seja "crer si, pero no mucho", deve tomar a decisão de abandonar a Igreja e aderir a seita cujo cardápio mais lhe agrade...

No feliz dia em que todos os céticos abandonarem a Igreja e irem para seus devidos lugares: as seitas, teremos certamente uma igreja melhor, mas viva, mais fiel, mais consciente, mais dedicada, etc

A presença de tais pessoas na Igreja, ou seja, desses que não desejam crer em tudo quanto a Igreja afirma, é uma presença nefasta...

Estão entre nós mas não pertencem aos nossos.

Pois sua fé não é sincera.

Quando afirmam que lhes basta o símbolo de fé e que no símbolo não se encontra o número das ordenanças, a presença real do Logos na eucaristia ou a Virgindade perpétua de Maria, cometem um erro capital.

Pois se esquecem que no símbolo esta escrito: Creio na Igreja > Una, Santa, católica e apostólica, e que tais verdades são afirmadas por essa Igreja.

Portanto se afirmo crer na Igreja Católica, mas não creio no que a Igreja Católica cre, creio de modo diferente ou melhor não creio na Igreja Católica e não crendo na Igreja católica, não creio no símbolo que lha afirma.

Logo, quando arrenego algum dos Santos Sacramentos, a presença real do Logos no mistério ou a Virgindade perpétua da Mãe de Nosso bondadoso Salvador, é ao símbolo mesmo que arrenego.

Pois o símbolo reza: Creio na Igreja Católica e toda a igreja Católica e Ortodoxa recebe tais verdades como verdades de fé.

Se não lhas recebo não tenho a fé da Igreja e não sou Filho da Igreja.

Como posso crer na apostolicidade da Igreja quando discordo da fé professada por Jerusalem, Damasco, Alexandria, Antioquia, éfeso ou Atenas?

Acaso tais igrejas foram fundadas por Moisés ou Maomé?

Se tais igrejas e outras tantas igrejas espalhadas por todo Oriente, em redor do Mediterraneo, crem desta forma e eu creio doutra, como Genebra, Wittemberga ou Rio de janeiro, como posso de boa fé, dizer: Creio na Igreja apostólica?

Desde quando Lutero, Calvino, Mainz, Meno, Knnox, etc são apóstolos?

Estão seus nomes nas escrituras Santas, canonicas e inspiradas?

Não eles não pertencem as escrituras e ela não dá testemunho deles, antes nos alerta: Acautelai-vos que se levantarão falsos profetas?

Observai que se trata duma profecia a ser cumprida no futuro...

Efetivamente um dos apóstolos escreveu: Após a minha partida aparecerão lobos vorazes...

E Lutero, Calvino, Mainz, Meno, Knnox, etc vieram todos após os apóstolos.

Entretanto não lhos sucederam e não receberam o depósito sagrado da fé pela cadeia da sucessão, antes tendo em vista destruição da fé pura e imaculada regeitaram a sucessão...

Que quer dizer regeitaram a sucessão?

Quer dizer que tais doutrinadores não foram escolhidos nem pelo Verbo, nem por seus benditos apóstolos e sequer pelos Bispos sucessores dos apóstolos...

Quer dizer que não tendo quaisquer vinculos históricos com o supremo e divino reparador, esses elementos escolheram a si mesmos e se apresentaram como líderes religiosos de 'motu proprio'.

Foram eles que se comissionaram e enviaram em seus própros nomes nos quais não há esperança de salvação.

Apropriaram-se criminosamente dos livros que a Igreja: escreveu, catalogou, copiou, organizou, comentou, guardou... e se puzeram a clamar com toda jactância: -- O livro é nosso!

Mas isso não passa de truque com que seduzem a plebe inculta e aliciam as mulherzinhas analfabetas.

Pois nossos livros foram escritos por apóstolos e eles não são apóstolos.
Nossos livros foram catalogados pelos concilios e eles não estavam lá.
Nossos livros foram copiados por monges, conforme podemos ler em cada colofão, e eles condenam o monacato.
Nossos livros foram organizados e comentados pelos padres antigos, mas eles se apresentam como sucessores dos adversários dos padres: Aério, Vigilancio, Joviano, etc
Nossos livros foram guardados pelos mártires e bispos e eles não foram nem mártires nem bispos...

Portanto os livros sacros, como ja dizia Tertuliano no século III, não pertencem a tais ladrões e usurpadores, mercenários que pularam o muro com o objetivo de tosquiar e degolar as ovelhas, mas a Mãe Igreja, a qual conserva fielmente seu significado ou conteúdo que é a vida.

Os hereges só possuem discussões, teorias, interpretações, opiniões, palpites, palavras, etc e cada qual oferece sua verão para os mesmos fatos.

A Igreja possui a verdade Una que é a mensagem das escrituras santas ou a divina revelação.

Os hereges possuem a aparencia ou espectro da verdade, uma vã ilusão, e por isso estão divididos em milhares de seitas que se combatem umas as outras...

Portanto se prefiro dar ouvidos a tais sedutores que aos antistetes que se assentam sobre as catedras sobre as quais outrora se assentaram João, Tiago, André, Felipe, Mateus, etc nada tenho de apostólico.

Se desejo se luterânico, Calvinista, Menonita, huguenote, etc não posso ser apostólico pois tenho abjurado a fé apregoada pelos apóstolos e por seus sucessores os Bispos desde o princípio.

E o princípio da fé é a imutalidade, conforme esta escrito: A fé uma única vez entregue aos santos.

Entretanto os ditos reformadores não eram santos: pois Calvino era assassino como Caim, tendo feito queimar Servet em lenha verde sem demonstrar um pingo de compaixão para com ele (e os calvinistas como perfeitos hipocritas ainda ousam denunciar a inquisição romana!), Lutero abençoou a traição conjugal de Felipe de Hesse, Zwinglio confesou por diversas vezes sua vida de promiscuidade, etc

Na vida de tais homens nada há de santo ou de elevado como na dos apóstolos, mártires e padres dos séculos primevos, os tão decantados reformadores são filhos legítimos do papado e tão sujos quanto ele, senão mais!
Tampouco a pregação que encetaram permeneceu fixa e imutável, mas cada seita tem revisto e alterado seus símbolos como um homem troca de roupas...
Os luteranos já não admitem a presença real tão cara a Lutero...
A maioria dos anabatistas arrenegou a teoria calvinista da predestinação...
Os calvinistas lançaram as urtigas a teoria da presença virtual...
Luteranos e calvinistas ignoram supinamente as piedosas crenças de seus maiores a respeito da Santa Mãe de Deus...
Um número cada vez maior de sabatistas tem questionado os oráculos da sra Withe...
As Jeovistas anatematizaram a cruz venerada por Ch T Russel...
Assim no que criam ontem os sectários já não creem hoje e não se pode saber em que crerão amanhã...
Não compreendo pois que um ortodoxo olhe com inveja para esse imenso cipoal de opiniões contraditórias...
Que admire as tais 'liberdades' oferecidas pelo protestantismo...
Pois toda liberdade voltada para o Cristo e sua doutrina nada tem de liberdade, mas de escravidão.
O logos baixou dos céus e veio da eternidade não para escursionar ou fazer turismo neste mundo, mas para ensinar-nos tudo quanto deveriamos saber e fazer. Atravessou as esferas e mundos com o objetivo de instruir-nos quanto aos mistérios de seu Reino e quanto a nossa conduta neste mundo... Constituiu-se pois como Mestre e doutrinador em matéria de fé e de moral e nada do que comunicou ou ensinou a seus apóstolos pode ser encarado como supérfluo.
Cada parcela de seus ensinamentos tem um significado vital para a humanidade.
Nada ensinou ele de inutil, supérfluo ou ocioso, que não tivesse em mira nosso aprimoramento espiritual.
Portanto não temos liberdade alguma para questionar seus ensinamentos ministrados pela Igreja. Não temos liberdade para selecionar o que é ou o que não é importante dentre seus ensinamentos.
Selecionar a doutrina Cristã.
Escolher entre os artigos de fé os que nos agradam e regeitar os que não nos agradam é um dos maiores insultos com que podemos brindar a figura do divino Mestre.
Ao Cristão não é dado arbitrar sobre a divina revelação, as rebebe-la das mãos daqueles aos quais Jesus Cristo incumbio de anuncia-la a todas as nações.
E devemos recebe-la em sua integralidade, em seu conjunto, em sua totalidade; se de fato amamos aquele que lha revelou...
Se amamos aquele que tudo revelou e nada ocultou quanto ao que era e é necessário a nossa salvação, nos subordinamos a instituição que ele fundou e pela qual se sacrificou até a morte: a Santa Mãe Igreja sua esposa.
O que os hereges chamam de liberdade é na verdade um abuso da liberdade...
Pois a liberdade foi concedida aos homens para a obediência e a edificação e não para a incredulidade e a destruição.
Foi para que nos humilhassemos e inferissemos méritos da humilhação que nos foi dada a liberdade de escolha.
Tal estado de liberdade tem em vista a fé e a observância e não a anarquia.
Sabendo que Cristo edificou sua Igreja sobre o fundamento dos Apóstolos e que lhos comissionou para que difundissem a verdade una e celestial, só nos resta acatar com toda veneração tudo quanto as igrejas plantadas pelos apóstolos e procuradores de Cristo tem anunciado em comum, ou seja a fé Católica e Ortodoxa.
Duvidando do testemunho de tais igrejas duvidamos de seus fundadores os beatos apóstolos e duvidando dos apóstolos de Cristo é a Cristo mesmo que ultrajamos...
Portanto quando exercem suas 'liberdades' tendo em vista a fé e a prática determinadas pelo Senhor Cristo os hereges não lho honram de forma alguma, antes o desonram e fazem dele um espetáculo diante da incredulidade...
Pois vendo que os 'cristãos professos' disputam entre si sobre o que devem crer os incrédulos inferem que eles nada sabem sobre suas próprias crenças e o que é necessário sobre a salvação, e veem-se confirmados em sua posição.
Os responsáveis por essa confusão ou bagunça são os heréticos com sua mânia ou obcessão de disputar sobre textos e artigos de fé...
Por seu estado perpétuo de divisão e discussão o protestantismo em seu conjunto patenteia sua completa ignorância sobre o que foi revelado pelo Senhor Cristo e ensinado pelos apóstolos. Pois em se o tomamos em seu conjunto não há dogma invulnerável que já não tenha sido atacado e condenado pelos hereges com base em alguma frase obscura, truncada ou mal traduzida das escrituras.
Da Trindade a vinda visivel do Senhor eles nada tem respeitado, mas como verdadeiros vandalos espirituais demolido cada artigo de fé ensinado pela mãe Igreja...
Não ortodoxo, nesta arena de vaidades nada há de liberdade.
Nesta arena há apenas vontade de disputar e de aparecer.
Quando não se trata de inferir lucros e de enriquecer as custas do Evangelho da graça...
Pois quem de nós ignora que os fideistas de ontem, adversários da cúria romana, hoje estão a vender graças, bençãos, milagres, etc como o Papa romano no passado vendia indulgência...
Apenas mudaram o nome de espórtula para dízimo, o princípio porém é o mesmo: a venda de coisas invisiveis e inexistentes, assim vão loteando e leiloando os céus e enganando enganando há muitos sobre a face da terra.
Cegos vendem a luz, achacados pele enfermidade vendem saúde, tocados pela mão de discórdia dizem vender a união e a felicidade no lar; e ousam vender todas estas coisas em nome daquele que disse: De graça dai o que de graça recebestes...
Mas seus Mestres não são o Verbo e seus apóstolos...
Transformaram suas seitas em empresas e o 'Cristianismo' em pura e simples pajelança tendo em vista a satisfação de necessidades imediatas e materiais.
Entretanto seu materialismo salta a vista daqueles que gostam de observar a vida. Pois enquanto prometem os céus as ovelhas, vão eles mesmos acumulando imensos tesouros sobre a face da terra e amealhando apenas bens de natureza material...
Eles usam o nome de Cristo com o objetivo de enriquecer facilmente, sem trabalhar, na molezinha, porque são os verdadeiros ateuse inimigos de tudo que é Deus...
Se tivessem um pingo de respeito pelo nome que nos salva não fariam dele um abracadabra como tem feito, mas agora seu pecado é manifesto e já estão julgados...

Nenhum comentário:

Postar um comentário