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A mãe do Verbo Encarnado

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A consciência histórica do Cristianismo

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sábado, 18 de abril de 2009

Deus de Deus e Luz de Luz

Os hebreus acusaram "TU TE FAZES DEUS." Jo 10,33

The Most Holy Trinity:


Os apóstolos impressionados perguntaram: "QUEM É ESSE A QUEM AS ÁGUAS E VENTOS OBEDECEM?"


O apóstolo amado escreveu: "O VERBO ERA DEUS." Jo 1,1


O bemaventurado Cefas reconheceu: "SÓ TU TENS PALAVRAS DE VIDA ETERNA."


O apóstolo cético clamou: "MEU SENHOR E MEU DEUS." Jo 20,28


Enfim os doze lhe prestaram solene adoração. Mt 28,17


Porque se trata do "CRISTO, FILHO DO DEUS VIVEDOR." Mat 16,14


O apóstolos das nações escreveu: "ESPERAMOS A MANIFESTAÇÃO GLORIOSA DO GRANDE DEUS E SALVADOR JESUS CRISTO." Tt 2,13


Apólo ilustre catequista alexandrino escreveu: "QUE O ADOREM - ao Filho - TODOS OS ANJOS DO CÉU." Hb 1,6


Sobre o Pai está escrito: "DEUS É LUZ E NELE NÃO HÁ TREVA ALGUMA."


Jesus disse: "EU SOU A LUZ DO MUNDO."

Compreendamos assim que o Pai sendo de natureza divina só poderia gerar um Filho divino.

Caso produzisse uma criatura não haveria geração.

De modo que não teria verdadeiro Filho e não seria verdadeiro Pai.

Assim, para que fosse digno deste termo (Pai) a primeira pessoa divina e ingênita da Excelsa Trindade comunicou o Ser a segunda pessoa não menos divina - O Filho que se chama Verbo, ou Sabedoria.

Três são as pessoas e possuem ambas, em comum, a mesma natureza divina.

Nem são três deuses porque Deus é um só.

E tampouco fruem o ser divino por divisão. Aqui o mistério.

Nem há meio Deus ou meia Criatura, e menos ainda mistura híbrida de Deus com criatura.

Nem pode ser que uma pessoa e uma natureza divina associe a si duas criaturas. Deus não tem parceiros ou associados, tem pessoas.

Nem é uma pessoa divina, mas três são as pessoas ou realidades existenciais: Pai, Filho e Espírito Santo.

Três e bem distintas uma da outras são as pessoas: O Pai que não é gerado nem aspirado, o Filho eternamente gerado por ele e o Espírito por ele aspirado.

Uma é a natureza ou essência divina e três as pessoas.

E entre as pessoas não há nem hierarquia ontológica, nem divergência, nem separação porque são iguais na fruição da única natureza, concordes em todos os sentidos e firmemente unidas pela posse da mesma essência.

"Quando falo em outro não me refiro a dois deuses, mas como se este outro fosse Luz de luz, raio de sol e água da fonte." Afirma o Bemaventurado Hipólito.

"Assim poderiamos falar em um sentido de dois deuses (pessoas) e em um só Deus." Origenes in Dialogo com Heraclides da Pérsia.

Alexandre de Alexandria congregou seu sinodo contra Ário assim se expressou:

"Quem ouviu, alguma vez, semelhantes coisas? Quem, agora que as ouve, não tapará os ouvidos para impedir que essas ignóbeis palavras cheguem até eles? Quem, ouvindo João dizer: 'No princípio era o Verbo' (Jo 1,1), não condenará os que dizem: 'Houve um tempo em que ele não era'? Quem, ainda, ouvindo estas palavras do Evangelho: 'Filho único de Deus' (Jo 1,18) e 'Tudo foi feito por meio dele' (Jo 1,3), não detestará os que afirmam que o Filho é uma das criaturas? Como pode ele ser igual ao que foi feito por ele? Como pode ser Filho único aquele que elencamos com todas as coisas, na categoria destas? Como viria ele do nada, ao passo que o Pai diz: 'De meu seio, antes da aurora, eu te gerei?' (Sl 109,3)? Como seria ele, em sua substância, diferente do Pai, ele que é a imagem perfeita e o esplendor do Pai (2Cor 4,4; Hb 1,3) e que diz: 'Quem me vê, vê o Pai' (Jo 14,9)? Se o Filho é o Verbo e a Sabedoria do Pai, como teria havido um tempo em que ele não existia? É como se dissessem que houve um tempo em que Deus não tinha Palavra nem Sabedoria. Como está sujeito à transformação e à alteração aquele que diz de si mesmo: 'Eu estou no Pai e o Pai está em mim' (Jo 10,38) e 'Eu e o Pai somos um' (Jo 10,30), e que disse pelo profeta: 'Vede-me; eu sou e não mudo' (Ml 3,6)? Mesmo que se pense que essa palavra pode ser dita pelo próprio Pai, seria agora, no entanto, mais oportuno, julgá-la dita por Cristo, porque, tornado homem, ele não muda, mas, como diz o Apóstolo, "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e pela eternidade' (Hb 13,8). Quem os leva a dizer que é por nós que ele foi feito, enquanto São Paulo diz: 'Para ele e por ele todas as coisas existem' (Hb 2,10)? Quanto à sua afirmação blasfema de que o Filho não conhece perfeitamente o Pai, não seria de causar surpresa, pois, uma vez que eles decidiram a combater Cristo, desprezam também as palavras do próprio Senhor que diz: 'Como o Pai me conhece, eu também conheço o Pai' (Jo 10,15)".

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