O verbo se fez carne...

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A mãe do Verbo Encarnado

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A consciência histórica do Cristianismo

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sábado, 18 de abril de 2009

E de todas as coisas visiveis e invisiveis.





Por coisas visíveis quer dizer aquelas que pertencem a nossa dimensão.

Invisíveis as que não vemos por pertencerem a outras dimensões do Ser.

Assim as criaturas a que a Cristandade, acompanhando os judeus, convencionou chamar de anjos.

Na verdade tais entidades não foram criadas prontas, acabadas e perfeitas como afirmaram os hebreus reproduzindo a opinião dos antigos persas.

Devemos assim compreender que os tais anjos foram produzidos exatamente como nós seres humanos e submetidos ao mesmo processo evolutivo que nós..

Também eles, em seus mundos e suas dimensões, tiveram de trilhar a mesma senda que trilhamos até tomar posse da perfeição a que estavam destinados.

E após terem cumprido seu ciclo conquistaram a posição de intermediários entre a Excelsa divindade e os seres humanos.

Conforme esta escrito: "Seres refulgentes são meus emissários."

Cumpre esclarecer enfim que mesmo sendo invisíveis, não são os tais emissários espirituais, mas constituídos de matéria distinta da nossa ou sutil, segundo declararam Irineu, Ambrósio e em especial o bem aventurado Estudita durante o segundo Concílio de Niceia. Agostinho foi quem concebeu pela primeira vez a doutrina absurda sobre criaturas espirituais. Ora, nem mesmo a divindade eterna quis ser puramente espiritual, assim ser puramente espiritual não constitui bem, mas defeito e Deus não produz entidades defeituosas...


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