Aos adultos, que cometeram pecados pessoais antes de sua adesão a fé Cristã, o batismo acrescenta mais um benefício (que não é concedido as crianças porque não cometeram pecado pessoal): o da remissão dos pecados.
Entretanto tal remissão não é mágica senão jurídica ou em forma de proclamação.
Estando o homem verdadeiramente arrependido, contrito e desejando não pecar mais a igreja - como lemos na Tradição apostólica de S Hipólito e na Primeira Apologia de S Justino - lhe impunha um catecumenato de satizfação ou penitência por Tres anos, durante os quais devia permanecer impecável, jejuar as quartas e sextas feiras, auxiliar os trabalhos da Igreja e sobretudo exercitar-se em boas obras.
Somente depois desse tempo de penitência e satizfação é que a Igreja, lhe conferia o batismo e lho proclamava Santo e Puro conforme a autoridade e o poder de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto antes de receber o privilégio da remissão dos pecados, todo pecador se submetia a três anos de penitência ou satizfação.
O perdão não era dado, mas conquistado, ao menos em parte.
A culpa excedente ou não expiada pelo pecador, esta sim o batismo apagava em nome de Cristo.
É necessário que tais penitências sejam cada vez mais restauradas no caso dos catecumenos já adultos para que o batismo não adquira a aparência de ritual mágico perante heréticos e infiéis.
A Escritura -
"E agora, o que estás esperando? Levanta-te, recebe o batismo e purifica-te dos teus pecados, invocando o seu nome!" At 22,16[
"À água corresponde o batismo, que hoje é a vossa salvação. Pois o batismo não serve para limpar a sujeira do corpo, mas é o compromisso de uma boa consciência para com Deus, em virtude da ressurreição de Jesus Cristo." I Pe 3,21
Pedro já o havia dito no texto supracitado At 2,38
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